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As you think, so you will feel. As you think and feel, so you will talk and act.
The way you think, feel, talk and act, so you will be. That will be the reality you will manifest.

O que é a Endometriose?

A "normal" person has on average 6200 thoughts per day. We know that a huge percentage of these are repeated and negative thoughts.

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But how do we change our way of thinking?

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How do we stop ruminating on negative thoughts and start being more optimistic? How do we change our perspectives and the beliefs that limit us?

 

How do we stop self-sabotaging?

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Yoga and meditation, without a doubt! They are essential to "turn off" the mind. At the same time, they connect us to our essence, where intuition comes from - new, positive and truer thoughts.​ On the other hand, with coaching, we will use the mind to our advantage!

 

Here you will find:

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1. Inspirational articles with the specific purpose of challenging your perspectives and beliefs and

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2. ReThink Tools - tools that will show how to change the way of thinking.

May they be the trigger for you, the WOW that will reshape how you think. The texts are supported with questions and coaching methods to reflect and help you manifest the change you desire.​​

Estágios da endometriose.jpg

Estágios da endo

Números da endo.jpg

10% a 31% das mulheres em idade fértil tem endometriose

Quando a matemática não bate certo...

​​Quando comecei a minha investigação para fundamentar os números da endometriose deparei-me com dois grandes problemas. O primeiro é que por incrível que pareça, não há estatísticas consolidadas sobre esta doença que afeta tantos  milhões de mulheres! O segundo, é que os números que há não batem certo e apenas revelam o quanto estamos perante uma doença subvalorizada e pouco estudada:

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  • Afeta 10% das mulheres em idade reprodutiva, ou seja, 190 milhões de adolescentes e mulheres em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, num artigo publicado no seu website em 2023 [1]
     

  • Se considerarmos o mesmo critério que o Instituto Nacional de Estatística, considera-se mulher em idade fértil a que está entre os 15 e os 49 anos [2]. De acordo com os dados da Pordata atualizados a 17 de março de 2023, havia 2.223.648 mulheres residentes em Portugal em 2023. 10% seriam 222.365 mulheres em Portugal.
     

  • Porém, curiosamente no mesmíssimo dia, é noticiado pela Agência Lusa um inquérito conduzido em 2022 pela Sociedade Portuguesa de Ginecologia  que apontava para "a existência no país de cerca de 350 mil mulheres com a patologia, uma em cada 10 em idade fértil, a maioria entre os 30 e os 35 anos." [3]
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  • Claramente, a matemática não bate certo. Se considerarmos o número de 350 mil mulheres, então não estamos perante uma cada 10 mulheres, mas sim 15.74% das mulheres dos 15 aos 49 anos.
     

  • A ginecologista Dra. Margarida Martinho, num artigo publicado pelo Público em 2024, dá-nos conta que  estima-se que hajam 228 mil casos diagnosticados em Portugal [4].
     

  • Finalmente, se tivermos em linha de conta o artigo do ginecologista Dr. António Setúbal no site do Hospital da Luz que nos relata que "estima-se que a incidência de endometriose em Portugal seja de cerca de 700 000 casos", então estamos perante o virtiginoso número 31.48% das mulheres em idade fértil. Um terço de nós tem endometriose e mais de dois terços, 67.43% não está diagnosticada [5].

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A título de curiosidade e para dar aqui uma perspetiva da ordem de grandeza, qualquer que seja o número que considerarmos, se és mulher em idade fértil, é muito mais provável teres endometriose do que diabetes. Em 2018, a diabetes afetava apenas 1.4% das mulheres entre os 20 e os 39 anos [6]. Perante estatísticas tão amargas, o melhor mesmo é evitar os doces.

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FALTA AQUI % que tem dor pélvica e dados infertilidade

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Dor menstrual
não é normal.
Dor a fazer amor
não é frescor.

7 anos e 7 a 8 médicos depois...
Os obstáculos ao diagnóstico de endometriose

Ser mulher é dor

"Há um atraso de cerca de sete anos no diagnóstico de endometriose. A mulher passa entre sete a oito médicos até chegar ao diagnóstico” - quem o diz é o Presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina de Reprodução (SPMR) para a Região Sul em entrevista à CNN Portugal [].

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Em causa está antes de tudo uma cultura da dor na mulher. Somos criadas para aceitar passivamente que tenhamos de sofrer na menstruação e às vezes até no sexo. "A tua avó também sofria muito!", "A filha da vizinha outro dia quase desmaiou!", "Mulher sofre, minha filha..." e por aí vai. Por todo o lado crescemos rodeadas de como ser mulher é uma sentença à dor a vida inteira por todos os motivos e mais alguns.

 

Por isso, muitas mulheres suportam e calam as dores, acreditando que é normal.

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​Dor menstrual não é normal.

Dor a fazer amor não é frescor.

 

Se a cólica menstrual não cede a um paracetamol, algo não está bem. Se há mais que um ligeiro desarranjo intestinal, algo não está bem. Se o sexo dói, algo não está bem.

 

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Descriminação

Qual é a mulher que nunca se sentiu descriminada, desrespeitada e silenciada baixo o preconceito de histérica,  neurótica, exagerada e, mais recentemente, como alguém que cujos sintomas são psicossomáticos?

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Há apenas 100 atrás, Freud e o seu famoso e prodigioso discípulo Reich consagravam na psicanálise a ostracização da mulher como ser psicologicamente débil e dado a achaques nervosos. Tanto assim que se chegou ao ponto de induzir orgasmos às pacientes como tratamento. Ou choques elétricos...

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​Não é de estranhar que nós mulheres nos calemos. E que as que não se calem fiquem sem resposta às suas queixas ou oiçam algum comentário desagradável.

 

 

Dificuldade de diagnóstico

Os tradicionais exames anuais de prevenção cingem-se a ecografias endovaginais e análises ao sangue. As análises ao sangue não acusam endometriose. E a eficácia das ecografias endovaginais vai depender muito do padrão da doença na doente e da perícia do técnico. As células endometriais podem ser um pontilhado disperso difícil de observar e, logo, de diagnosticar.

 

A isto acresce a enorme variedade de localizações da endometriose e possíveis sintomas. Imaginemos que o seu maior sintoma é uma dor no glúteo. A sua endometriose pode estar a afetar o nervo ciático.

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Tratar a endometriose

 Os tratamentos para a endometriose dependem da gravidade e do objetivo. A primeira linha de tratamento é a terapia hormonal para reduzir dores e fluxo menstrual ou até mesmo inibir a menstruação. Paralelamente com a analgésicos mais fortes, ou combinado com um anti-espasmódico.

 

A fisioterapia pélvica pode também ser importante para gerir a dor crónica ou reduzir as cicatrizes de endometriose ou da cirurgia, nomeadamente com radio frequência.

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Pode ser necessário ou aconselhável a criopreservação de óvulos ou fertilizações in vitro.

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Nos casos mais severos, em que hajam muitas queixas, perigo ou mesmo em que órgãos estão a ser impactados, a cirurgia pode ser necessária. Esta pode ser mais ou menos conservadora, consoante o caso. Tenta-se sempre evitar a remoção dos ovários e do útero, o que causaria todas as complicações de uma menopausa precoce.

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A taxa de recorrência duma cirurgia conservadora está entre os 6 e os 30% e é inversamente proporcional à idade [].

[1] World Health Organization: WHO & World Health Organization: WHO. (2023, 24 de Março). EndometriosisAcedido em 23 de Outubro de 2024. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/endometriosis
 

[2] Instituto Nacional de Estatística. (2014, 16 de Junho). Metainformação. Instituto Nacional De Estatística. Acedido em 23 de Outubro de 2024. https://www.ine.pt/bddXplorer/htdocs/minfo.jsp?var_cd=0000607&lingua=PT

 

[3] Lusa, A. (2023, 17 de Março). Desvalorização dos sintomas de endometriose leva a diagnóstico tardio. “Dor menstrual ou associada às relações sexuais não é normal.” CNN Portugal. Acedido em 23 de Outubro de 2024. https://cnnportugal.iol.pt/endometriose/mulheres/desvalorizacao-dos-sintomas-de-endometriose-leva-a-diagnostico-tardio-dor-menstrual-ou-associada-as-relacoes-sexuais-nao-e-normal/20230317/64146511d34ed4d514fabf5f​​

 

[4] ​Martinho, M. (2024, 26 de Março). Os segredos da endometriose. PÚBLICO. Acedido em 23 de Outubro de 2024. https://www.publico.pt/2024/03/26/impar/opiniao/segredos-endometriose-2084878

[5] 
Setúbal, A. (2023, Fevereiro). Endometriose. Hospital Da Luz. Acedido em 23 de Outubro de 2024. https://www.hospitaldaluz.pt/pt/dicionario-de-saude/endometriose-sintomas-tratamentos

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